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Luciana Soares, pedagoga, professora do ensino fundamental e médio, batista, mãe de três filhos e esposa de Fabiano Soares.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Artistas evangélicos

Fico pensando na quantidade de artistas, principalmente cantores que se sentem tocados pela palavra de Deus e deixam a carreira secular pelo evangelho; no primeiro momento há aquele frisson das pessoas, aquela curiosidade típica de assunto da moda, mas parece que há um grupo de pessoas prontas a "orientá-los", a "assessorá-los" e esses ao invés de passar pelo deserto para ali serem instruídos, amadurecidos, provados e fortalecidos por Deus para serem usados como ele deseja, vão do estrelismo ao estrelismo, aprendendo a mudar de palavras, a refazer a "coreografia", em dois tempos já são "levitas", já tem CD gravado e clipes emocionalistas muito bem produzidos, dão entrevistas na tv e os que tem mais notoriedade são logo acolhidos por uma grande gravadora que não é besta nem nada e já percebeu que esse negócio de música gospel é um negócio bem lucrativo, apesar de não terem compromisso de fato com a obra de Deus e a difusão do evangelho. Tempos modernos esses nossos, tempos confusos, em que servos de Deus passam anos louvando e contribuindo na obra em suas igrejas locais, na maioria das vezes sem nenhum auxílio financeiro, muito pelo contrário, em diversos locais são eles mesmos que investem em instrumentos, equipamentos e no mínimo necessário para o desenvolvimento dos ministérios de música; gente que ora, que abre mão de uma série de coisas como o lazer com a família para dar o melhor de si no louvor e algumas vezes essas mesmas igrejas, quando se propõem a realizar um evento maior, "contratam" os "levitas" famosos por um dinheirão, para atrair multidões que deveriam ser atraídas de fato pela presença de Deus, pela santidade da igreja. Não estou dizendo que os artistas e principalmente que os cantores não devam vir pra Jesus, eles devem, mas acredito que é preciso um tempo, é preciso aprender do próprio Deus, beber diretamente na fonte, esperar nele, se humilhar na presença dele, é preciso descer primeiro pra depois ser exaltado a seu tempo; a alguns dias vi um na tv invocando o ministério de Davi, Davi era um levita, eu sou um levita como ele; mas Davi andou fugitivo, escondido em cavernas, vagando pelo deserto, da unção de Samuel ao trono de Israel houve um enorme trajeto onde ele teve que aprender a depender de Deus e neste percurso é onde foram escritos os mais belos salmos que nos ensinam e nos consolam até hoje. O Apóstolo Paulo, antes Saulo de Tarso, homem poderoso, um mestre, conhecido e reconhecido, mas ao deparar-se com Jesus foi para o anonimato, foi aprender, três anos ele ficou sendo discipulado, submisso aos líderes da igreja até que o Espírito Santo o apontasse e ordenasse o início do seu ministério. Quantos nomes de artistas temos ouvido nos últimos anos; fulano se converteu, sicrano agora é crente, rodaram pra aqui e pra acolá e agora ninguém ouve mais falar deles. Onde estão, será que continuam crendo? será que se arrependeram? É uma pena imaginar que alguns deles possam ter recebido a palavra como as sementes entre os espinhos, espero que as igrejas recebam de Deus a sabedoria de recebê-los, de ajudá-los a crescer nos princípios de submissão e serviço e não de empurrá-los no palco e cobri-los de aplausos antes que tenham compreendido que toda honra, glória e louvor pertencem ao Senhor e que isso não é apenas uma frase de efeito. Parte superior do formulário


terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Pensamentos

O pecado começa na mente, se não permitirmos que ele se instale e faça morada em nós, se buscarmos insistentemente limpeza e santidade no sangue de Jesus, se nos alimentarmos da sua palavra e clamarmos pela sua graça, o mal não nos poderá dominar.
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Dizem que o nosso passado determina o nosso futuro; não quando tomamos consciência da nossa capacidade de tomar as rédeas do destino e assumindo a liderança da própria história determinar que seja o presente quem nos direcionará para o amanhã. Eu posso mudar de rumo, você também pode mudar de direção; a gente se esforça, Deus nos sustenta e difícil ou não, vai ser possível.
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Tudo pode ser resistido, tudo pode ser vencido, principalmente quando tomamos a consciência do que nos é nocivo, quando enxergamos honestamente as nossas misérias e rejeitando-as abrigamo-nos naquele que é mais forte do que nós e venceu inclusive a própria morte e rendendo-nos a Ele, impregnamo-nos diariamente da luz santa que dissipa quaisquer trevas, dentro e fora de nós.
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Nenhuma miséria tão terrível do que aquela que putrefa a alma, não importa o quão sadio aparente o seu exterior.
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Não importa o quanto as pessoas tentem nos convencer de algo seja normal, natural ou lícito, se a palavra de Deus diz o contrário. Embora nos ame profundamente, Ele não muda, o que era abominável para Ele à séculos, ainda o é e o que o aborrecia a séculos jamais lhe será aceitável. Abraçar voluntariamente o pecado irá indiscutivelmente nos afastar do Pai, com gravíssimas consequências para nós mesmos.
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Fora de Jesus todos os caminhos serão pantanosos, movediços e perigosos; todos os campos serão minados, todas as veredas, sendas de destruição; ainda que no início se apresentem  como campos floridos.
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A paz duradoura começará quase sempre com uma declaração de guerra, guerra declarada contra os nossos instintos e inclinações pecaminosas; mas a perdição e o inferno são sempre hedonistas.

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Não acredito que alguém nasça fadada ao mal; seja qual for a situação é possível resistir, é possível reagir, se as nossas forças forem escassas que nos humilhemos e derramemos a alma na presença daquele que tem poder para nos lavar, nos perdoar e nos fortalecer sobremaneira; não podemos permitir que as circunstâncias nos moldem e determinem quem somos, podemos vencer as circunstâncias pela graça de Deus, podemos contrariar todas as expectativas e previsões negativas a nosso respeito pois Ele apostou em nós quando Jesus se entregou naquela cruz e Ele espera que sejamos livres do pecado e não escravos dele, é um processo lento, dolorido, cheio de percalços, mas se realmente decidirmos trilhá-lo nunca caminharemos só, não pereceremos no deserto, nós atravessaremos e cantaremos diante Dele o hino da vitória, tendo a plena certeza de que tudo valeu à pena e de que acima de tudo, Deus é fiel.




Auto-proteção


Às vezes relativizamos ou negamos nossos desejos mais essenciais, mentimos para nós mesmos tentando transparecer e talvez nos convencer de que tanto faz, que sejam nossas necessidades alcançadas ou não, estaremos tranqüilos, tudo estará bem, não nos frustraremos nem nos desesperaremos. Esse é sem dúvida um mecanismo de defesa, de proteção, e eu reflito, do que nos protegemos?
Protegemo-nos de nossos próprios abismos emocionais, pois tememos experimentar o quão profundo eles podem ser; tememos perder a fé, já que o nosso espírito é capaz de perceber que sem ela não há esperança; tememos que sentimentos negativos contradigam o nosso discurso de filhos de um Deus bom e misericordioso que caminha conosco, que ouve as nossas orações e atende-nos na nossa necessidade; tememos nos decepcionar com a “figura” que fizemos dele e ficarmos sem saída.
E esse instinto de auto-proteção não seria por si mesmo ausência de fé, de confiança, de intimidade com o Pai? Não seria essa nossa necessidade de manter a situação sob controle o indício de que não nos entregamos totalmente, não nos submetemos aos seus propósitos temendo intimamente que ele não esteja tão ao nosso favor, tão interessado e comprometido com a nossa felicidade quanto nós mesmos? Não estamos sendo insubmissos à sua vontade e tentando débil e ineficazmente disfarçar?
Quantas pessoas desejam se casar, constituir um lar, uma família, mas frustrados com a não consolidação de seu desejo no tempo esperado trazem um discurso pronto sobre os benefícios da solteirice, as agruras do casamento e etc. Ainda que não consigam enganar nem as pessoas ao redor, repetem suas contradições tentando camuflar a dor de estarem sozinhos, de não terem encontrado alguém que se comprometesse consigo tão profundamente, muitas vezes até exageram e afastam desastrosamente possíveis pretendentes?
Quantas pessoas não desejam experimentar a maternidade ou paternidade e mediante dificuldades e obstáculos adotam um discurso de indiferença ou negação embora a lacuna emocional só cresça e a negação não seja capaz de minimizar a ferida, ainda que externamente confisque insuficientemente o aspecto de sofrimento?
Nossa humanidade é sem dúvida complexa, somos inclinados à contradição e ao conflito; fracos, falhos, deficientes espiritualmente, mas esse Deus grande que nos ama profundamente e nos enxerga além das palavras, da aparência, da confusão, da nossa própria compreensão, deseja relacionar-se conosco da maneira mais íntima, aberta e sincera possível e essa sinceridade é o princípio da confiança e da fé.
Precisamos ser sinceros na nossa comunicação com ele, até na nossa comunicação com os outros (em que seu nome seria glorificado, então?); sinceros sobre os nossos desejos, sonhos, expectativas, medos, frustrações; precisamos ser sinceros até quando os nossos sentimentos em relação a ele não são os mais esperados ou desejados, pois entende nossas limitações e nos ama assim mesmo.

Dispamo-nos das capas de proteção, dos discursos prontos que negam o que está na nossa alma, confiemos a ele nossas inquietações e necessidades e cheguemo-nos a ele com confiança, crentes no seu amor de pai e na sua sabedoria de Deus, submetamo-nos, pois seu amor nunca muda e sua misericórdia nunca cessa, ele fará o que for realmente melhor para nós e nele seremos mais que vencedores.                        Luciana Soares

domingo, 24 de fevereiro de 2013


POR TI
Por ti
Desejo não ceder aos meus desejos
Esforço-me pra olhar além de mim
Humilho-me a cada dia
Esquadrinho meus erros
Sondo minhas motivações e peço perdão
Desejando o teu olhar
Aquele olhar de amor
E se te compadeces de mim e sorris à minha alma
Eu corro pra ti
Como corre um menino que não  pode andar sozinho
Que não pode viver sem que alguém maior o sustente
Eu sou dependente
Extremamente dependente de ti
Por ti
Canto aqui minha canção
Não através de sons que se dissipam no vento
Mas canto pra dentro
 Onde o teu Espírito habita
e onde o meu transborda de alegria e graça e vida
E salta e se maravilha
Exclusivamente por ti


SEM CRISTO
Parecia alegre, vivia cercada de gente, mas tinha a alma vazia e o espírito doente; buscava sempre o barulho, pois o silêncio lhe doía, tentava andar distraída, distraída de si mesma, de suas misérias internas, de sua alma ferida ...

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013



Somos frutos de nossas escolhas e escolher um caminho é naturalmente deixar de percorrer um outro, decidir-se por algo ou alguém é automaticamente descartar outras tantas opções; precisamos ser firmes e conscientes das nossas escolhas, das nossas decisões, para poder seguir em frente com o que se tem nas mãos, para utilizar com sabedoria os recursos de que dispomos no cenário em que estamos. Muitas pessoas escolhem A e seguem sem fincar os pés na realidade de fato, olhando pra trás, vislumbrando como seria se tivessem ido pelo outro caminho, se tivessem feito o contrário, se tivessem optado por B. Nunca construirão nada, nunca se satisfarão com nada, viverão caindo, sofrendo, Como manter o equilíbrio tentando seguir em frente ao mesmo tempo em que se olha pra trás? Desçamos das estrelas, caiamos na sobriedade do hoje, pisemos com firmeza na realidade, ou passaremos pela vida como sombras, sem sequer enxergar a nós mesmos.
Luciana Soares